Doenças Respiratórias
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Doenças Respiratórias
PNEUMONIA
A pneumonia é um processo inflamatório do parênquima pulmonar, que comunente, é causada por agentes infecciosos.
FISIOPATOLOGIA
A pneumonia bacteriana cria problemas ventilatórios e de difusão. Uma reação inflamatória, iniciada pelo pneumococo, ocorre nos alvéolos e produz um exsudato. Este exsudato, por sua vez, interfere com o movimento e a difusão de oxigênio e do dióxido de carbono. Os leucócitos também migram para dentro dos alvéolos, de modo que os espaços aéreos tornam-se repletos. As áreas do pulmão não são adequadamente ventiladas por causa das secreções, edema de mucosa e de broncoespasmo. Estas condições provocam queda na pressão alveolar de oxigênio. O sangue venoso, que penetra nos pulmões, atravessa a área hipoventilada e sai do pulmão para o lado esquerdo do coração, sem ser oxigenado. Em essência, o sangue é desviado da direita para a esquerda do coração. Esta mistura de sangue oxigenado com não-oxigenado resulta, eventualmente, em hipoxemia arterial.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Comunente a pneumonia começa com um rápido estabelecimento de calafrios, hiperexicia (39,5 a 40,5ºC) e toracicalgia, que é agravada pela tosse e respiração; com taquipnéia (25 a 45/min).
DERRAME PLEURAL
O derrame pleural é uma coleção de líquidos no espaço pleural; raramente constitui um processo patológico primário, mas, em geral, é secundário a outras doenças. Normalmente, o espaço pleural pode conter uma pequena quantidade de líquido (5 a 15 ml), atuando como um lubrificante que permite que as superfícies e parietal desloquem-se sem atrito. O derrame pode ser um líquido relativamente claro, o qual pode ser um transudato ou um exsudato, ou pode ser sangue ou pus.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Usualmente, as manifestações clínicas são dor torácica pleurítica, dispnéia e tosse.
TRATAMENTO
A toracocentese é realizada para retirar o líquido, para coletar uma amostra para análise e para avaliar a dispnéia. As toraconcenteses repetidas resultam em dor, depleção de proteínas e eletrólitos, e algumas vezes, em pneumotórax.
DRENAGEM TORÁCICA
É um sistema de drenagem subaquática, ou de drenagem à vácuo, de modo que, o espaço pleural expanda-se novamente.
CUIDADOS COM A DRENAGEM TORÁCICA
Manter decúbito elevado 45º;
Orientar a deambulação – facilita a fisioterapia respiratória;
Oferecer líquidos à vontade;
Fazer controle de débito;
Fazer troca do selo d’água diariamente;
Fazer curativo na incisão diariamente;
Atentar para a oscilação do dreno;
Orientar para paciente a tossir;
Não realizar troca de curativo nas 24 horas após retirada do dreno;
Manter o dreno em base firme;
Nunca colocar em cima de algum objeto.
ASMA
A asma é uma doença obstrutiva das vias aéreas, podendo começar em qualquer idade, cerca de metade dos casos desenvolve-se na infância, outro terço antes dos 40 anos.
TIPOS DE ASMA
Com freqüência a asma é caracterizada como alérgica, idiopática, não alérgica e mista. A asma alérgica é provocada por um alérgico (poeira, mofo, pêlo de animais, alimentos). A asma idiopática e não alérgica não está selecionada a alérgenos específicos. Fatores como um resfriado comum, exercício, emoções e poluentes ambientais podem deflagrar uma crise, como também os agentes farmacológicos. A asma mista é a forma mais comum de asma. Apresenta características de forma alérgica e da idiopática ou não alérgica.
FISIOPATOLOGIA
A asma é uma obstrução difusa e reversível das vias aéreas. A obstrução é causada por um ou mais dos seguintes fatores: 1. Contração dos músculos que circundam o brônquio, o que estreita a via aérea. 2. Edema das membranas que revestem os brônquios. 3. Depleção dos brônquios com muco espesso. Além disso, existe hipertrofia muscular brônquica, hipertrofia das glândulas mucosas, e hiperinsuflação ou represeamento de ar nos alvéolos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Os três sintomas mais comuns da asma são: tosse, dispnéia e sibilos. As crises de asma ocorrem, freqüentemente, à noite, e as causas não estão completamente compreendidas.
COMPLICAÇÕES DA ASMA
As complicações da asma incluem uma bolha rompida, provocando pneumotórax, enfisema mediastinal ou subcutâneo, bronquite crônica ou aguda recorrente, insuficiência cardíaca direita (doença cardiopulmonar) .
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
A DPOC é a perda parcial ou total da elasticidade pulmonar, ocasionando atrofia do parênguima.
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
Dispnéia, cianose periférica, engurgitamento da veia jugular, edema periférico, fadiga, tosse com expectoração viscosa.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Fazer controle de pulso e freqüência respiratória de 4/4 horas.
- Avaliar presença de cianose.
- Administrar oxigênio prescrito, ficar atento para os sinais de intoxicação.
- Verificar presença de edema periférico.
- Avaliar tosse, quantidade e registrar o aspecto da expectoração.
- Avaliar nível de consciência.
- Administrar nebulizações conforme prescrito.
- Estimular o paciente nos exercícios respiratórios.
- Avaliar fadiga e depressão e relatar ao médico.
- Estimular a ingestão de líquidos.
- Administrar broncodilatadores, como prescrito.
- Avaliar dificuldades respiratórias, durante a higiene pessoal e alimentação.
- Encorajar e instruir o paciente na respiração diafragmática e na tosse eficaz.
- Observar sinais de hipoxia: agitação, ansiedade, sonolência, cianose ou taquicardia.
- Instruir o paciente a evitar irritantes brônquicos, como fumaça, aerossóis, fumaça de cigarro, extremos de temperatura.
- Administrar antibióticos, conforme prescrito. - Reduzir a ansiedade do paciente.
A pneumonia é um processo inflamatório do parênquima pulmonar, que comunente, é causada por agentes infecciosos.
FISIOPATOLOGIA
A pneumonia bacteriana cria problemas ventilatórios e de difusão. Uma reação inflamatória, iniciada pelo pneumococo, ocorre nos alvéolos e produz um exsudato. Este exsudato, por sua vez, interfere com o movimento e a difusão de oxigênio e do dióxido de carbono. Os leucócitos também migram para dentro dos alvéolos, de modo que os espaços aéreos tornam-se repletos. As áreas do pulmão não são adequadamente ventiladas por causa das secreções, edema de mucosa e de broncoespasmo. Estas condições provocam queda na pressão alveolar de oxigênio. O sangue venoso, que penetra nos pulmões, atravessa a área hipoventilada e sai do pulmão para o lado esquerdo do coração, sem ser oxigenado. Em essência, o sangue é desviado da direita para a esquerda do coração. Esta mistura de sangue oxigenado com não-oxigenado resulta, eventualmente, em hipoxemia arterial.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Comunente a pneumonia começa com um rápido estabelecimento de calafrios, hiperexicia (39,5 a 40,5ºC) e toracicalgia, que é agravada pela tosse e respiração; com taquipnéia (25 a 45/min).
DERRAME PLEURAL
O derrame pleural é uma coleção de líquidos no espaço pleural; raramente constitui um processo patológico primário, mas, em geral, é secundário a outras doenças. Normalmente, o espaço pleural pode conter uma pequena quantidade de líquido (5 a 15 ml), atuando como um lubrificante que permite que as superfícies e parietal desloquem-se sem atrito. O derrame pode ser um líquido relativamente claro, o qual pode ser um transudato ou um exsudato, ou pode ser sangue ou pus.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Usualmente, as manifestações clínicas são dor torácica pleurítica, dispnéia e tosse.
TRATAMENTO
A toracocentese é realizada para retirar o líquido, para coletar uma amostra para análise e para avaliar a dispnéia. As toraconcenteses repetidas resultam em dor, depleção de proteínas e eletrólitos, e algumas vezes, em pneumotórax.
DRENAGEM TORÁCICA
É um sistema de drenagem subaquática, ou de drenagem à vácuo, de modo que, o espaço pleural expanda-se novamente.
CUIDADOS COM A DRENAGEM TORÁCICA
Manter decúbito elevado 45º;
Orientar a deambulação – facilita a fisioterapia respiratória;
Oferecer líquidos à vontade;
Fazer controle de débito;
Fazer troca do selo d’água diariamente;
Fazer curativo na incisão diariamente;
Atentar para a oscilação do dreno;
Orientar para paciente a tossir;
Não realizar troca de curativo nas 24 horas após retirada do dreno;
Manter o dreno em base firme;
Nunca colocar em cima de algum objeto.
ASMA
A asma é uma doença obstrutiva das vias aéreas, podendo começar em qualquer idade, cerca de metade dos casos desenvolve-se na infância, outro terço antes dos 40 anos.
TIPOS DE ASMA
Com freqüência a asma é caracterizada como alérgica, idiopática, não alérgica e mista. A asma alérgica é provocada por um alérgico (poeira, mofo, pêlo de animais, alimentos). A asma idiopática e não alérgica não está selecionada a alérgenos específicos. Fatores como um resfriado comum, exercício, emoções e poluentes ambientais podem deflagrar uma crise, como também os agentes farmacológicos. A asma mista é a forma mais comum de asma. Apresenta características de forma alérgica e da idiopática ou não alérgica.
FISIOPATOLOGIA
A asma é uma obstrução difusa e reversível das vias aéreas. A obstrução é causada por um ou mais dos seguintes fatores: 1. Contração dos músculos que circundam o brônquio, o que estreita a via aérea. 2. Edema das membranas que revestem os brônquios. 3. Depleção dos brônquios com muco espesso. Além disso, existe hipertrofia muscular brônquica, hipertrofia das glândulas mucosas, e hiperinsuflação ou represeamento de ar nos alvéolos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Os três sintomas mais comuns da asma são: tosse, dispnéia e sibilos. As crises de asma ocorrem, freqüentemente, à noite, e as causas não estão completamente compreendidas.
COMPLICAÇÕES DA ASMA
As complicações da asma incluem uma bolha rompida, provocando pneumotórax, enfisema mediastinal ou subcutâneo, bronquite crônica ou aguda recorrente, insuficiência cardíaca direita (doença cardiopulmonar) .
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
A DPOC é a perda parcial ou total da elasticidade pulmonar, ocasionando atrofia do parênguima.
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
Dispnéia, cianose periférica, engurgitamento da veia jugular, edema periférico, fadiga, tosse com expectoração viscosa.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
Fazer controle de pulso e freqüência respiratória de 4/4 horas.
- Avaliar presença de cianose.
- Administrar oxigênio prescrito, ficar atento para os sinais de intoxicação.
- Verificar presença de edema periférico.
- Avaliar tosse, quantidade e registrar o aspecto da expectoração.
- Avaliar nível de consciência.
- Administrar nebulizações conforme prescrito.
- Estimular o paciente nos exercícios respiratórios.
- Avaliar fadiga e depressão e relatar ao médico.
- Estimular a ingestão de líquidos.
- Administrar broncodilatadores, como prescrito.
- Avaliar dificuldades respiratórias, durante a higiene pessoal e alimentação.
- Encorajar e instruir o paciente na respiração diafragmática e na tosse eficaz.
- Observar sinais de hipoxia: agitação, ansiedade, sonolência, cianose ou taquicardia.
- Instruir o paciente a evitar irritantes brônquicos, como fumaça, aerossóis, fumaça de cigarro, extremos de temperatura.
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